02 julho 2011

Jogos pedagógicos: Diversão x Aprendizagem


Aline M. L. de Carvalho
  Elaine Cristina P. Santos
Alunas de Especialização em Psicopedagogia Institucional
Faculdade Montenegro, Boa Vista/RR, e-mail: alinemadel@hotmail.com

Orientadora Profª MSc.
Hosana Carolina dos Santos BARRETO

Resumo: Jogos e brincadeiras são estratégias motivacionais da aprendizagem não constituem a aprendizagem em si, mas são um excelente meio que permite um diagnóstico, a intervenção e até mesmo a transmissão de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais sem que o aluno perceba. Constitui ainda um meio de transmitir mensagens capazes de resgatar a autoestima, autoconhecimento, os valores como solidariedade, responsabilidade, disciplina, autoconfiança, autoaceitação, tolerância, concentração, alegria e muitos outros, tão necessários para a formação dos educandos. Dessa forma, foram elaborados jogos pedagógicos para assimilação dos conteúdos por parte dos alunos do 3º ano das séries iniciais do ensino fundamental de uma escola pública do município de Boa Vista/RR, trabalhando os conteúdos de matemática de forma mais participativa e dinâmica. O estudo teve como objetivo principal identificar e discernir os números romanos. Esta atividade propicia aos alunos a busca aos algarismos romanos transformando-os em números arábicos ou vice-versa. Foi proposto o jogo a turmas diferentes e observou-se comportamentos, participação e envolvimento diferentes. Mas, em ambas as turmas o entusiasmo foi recíproco. No primeiro momento os alunos ficam contentes pelo fato de ser uma atividade diferenciada do cotidiano, logo descobrem que também podem aprender conteúdos da escola. Alguns se mostraram apreensivos em jogar, e poucos não queseram participar, mas com um pouco de insistência participaram e disseram gostar do jogo. Os jogos, mesmo aparentemente simples, são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressaltam a importância dos jogos no processo de aprendizagem e socialização. Infelizmente, o que se tem observado nas escolas é que raramente estes momentos  acontecem. Jogos e brincadeiras dificilmente fazem parte das atividades propostas para turmas do Ensino Fundamental, e da ação do professor. Foi notorio que poucos professores propiciam momentos de atividades diversas na escola, mesmo assim, relatam a importância desta  para o processo de desenvolvimento dos alunos. O jogo nesta fase deve ser utilizado como ferramenta pedagógica, além de despertar o interesse dos alunos pelas atividades. Propor atividades assim é essencial para a formação do educando, haja vista que, por meio dos jogos o educando fica motivado a participar e dependendo das estratégias do professor estes se tornam momentos mais divertidos, o que contribui na aprendizagem dos educandos.

Palavras chaves: Jogos; Estratégias; Matemática; Aprendizagem; Formação.

28 junho 2011

Fantoches: uma Fantástica Prática para a Educação Infantil

Nathália Oliveira DA SILVA
Aluna de Especialização em Psicopedagogia Institucional
Faculdade Montenegro, Boa Vista/RR, e-mail: nnathalia.oliveira@gmail.com

Orientadora Profª MSc.
Hosana Carolina dos Santos BARRETO

Resumo: Na educação infantil, mediante a brincadeira e a fantasia, a criança forma a base e adquire a maior parte de seus repertórios cognitivos, emocionais, sociais e motores. As atividades lúdicas são reconhecidas como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilita a aprendizagem em várias idades. Dentre as atividades lúdicas, se destaca os fantoches como instrumento de ensino-aprendizagem. A utilização desta ferramenta se caracteriza pela personificação de seres inanimados com o intuito não somente de divertir, mas primordialmente de proporcionar a aprendizagem. Em vista disto, foi realizada uma aula temática em uma escola municipal, com três turmas de terceiro ano na disciplina de português. O objetivo era transmitir alguns valores elementares como respeito ao próximo e à professora, honestidade com os colegas, entre outros, por meio de historinhas do cotidiano, visando ressaltar a curiosidade e estimular a linguagem falada. Para tanto, adaptou-se a sala para a utilização de fantoches, os fantoches tinham o nome de Emilia e Zezé, contavam historias nas quais eram personagens principais, sempre interagindo com os alunos por meio de questionamentos, tornando-os participantes ativos nessa atividade. Foram quatro histórias interligadas entre si, são elas: a importância de estudar, desobediência, não mentir e o valor da amizade. A reação dos alunos foi bastante positiva, se mostraram muito aminados e super curiosos para saber quem estava por trás dos bonecos. Os estudantes foram muito participativos, interagiam com os fantoches como se fossem reais e foi impressionante a forma como os personagens ganharam vida na presença das crianças. Em suma a atividade proposta foi  produtiva, uma vez que demonstrou na pratica a eficiência do lúdico no processo de aprendizagem, a aceitação das crianças corroborou para incentivar o uso corrente desse tipos de atividade no ambiente escolar.

Palavras-chave: Lúdico, fantoche, aprendizagem, criança.


BRINCANDO COM AS OPERAÇÕES

Evilangela de Lacerda FIGUEIRA
Leuza Salazar PEREIRA
Alunas do curso de especialização da Faculdade Montenegro
Boa Vista/RR, e-mail: vila_lacerda@hotmail.com

Orientadora Profª Msc.
Hosana Carolina dos Santos BARRETO

RESUMO: Percebe-se que o conhecimento matemático é de grande importância em termos científicos e no cotidiano. Entretanto, a matemática tem causado, em alguns alunos, certo pânico e conseqüentemente a reprovação. Com o objetivo de desmistificar certos mitos foi desenvolvido com os alunos das turmas A, B e C, com 25, 24 e 22 alunos respectivamente, na faixa etária entre nove e dez anos, do 4º ano do ensino fundamental de uma escola municipal, o jogo brincando com as operações com as seguintes regras: os alunos serão divididos em grupos A e B. A cada grupo foi entregue um dado numerado de 1 a 6. Um terceiro dado com as operações ficou com a professora. Para iniciar o jogo, os grupos A e B jogaram os dados. Aquele que conseguiu o maior número começou o jogo. O segundo dado, com as operações, foi jogado pela professora. Após, o outro grupo jogou o seu dado. Exemplo: O grupo A, ao jogar o dado saiu o número 3; O dado jogado pela professora foi o da operação de multiplicação; O grupo B, saiu o número 5; Os grupos deverão fazer a seguinte operação: 3x5=15; Marcará ponto o grupo que resolver mais rápida e correta a operação. O jogo acaba quando todos do grupo tiverem participado. O vencedor será o grupo que marcar o maior número de acertos. Quando cair na operação de subtração e divisão, a operação deverá ser feita do maior para o menor. Observou-se que o jogo trouxe entusiasmo para a turma, pois mesmo os que manifestaram desinteresse no início, se envolveram no decorrer do jogo. Os alunos mostraram espírito de equipe, pois, cada grupo tentava ajudar os seus participantes. Ao final, pode-se concluir que o jogo trouxe novas expectativas para aqueles alunos que apresentavam maior dificuldade com as operações, pois, através desse recurso lúdico, os mesmos puderam perceber que até mesmo a matemática pode ficar mais agradável.

Palavras-Chave: Matemática. Jogo. Operações. Entusiasmo. Expectativa

Sobre mim

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Hosana carolina, professora, formada em Licenciatura em Química e em Análise de Sistemas, com Mestrado em Química Ambiental e Especialização em Educação a Distância com Ênfase em Elaboração de Material Didático. Casada, mãe e muito feliz pois sei que Deus cuida de mim (Is 64.4)

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